13 de janeiro de 2015

Cientistas britânicos próximos de encontrar uma cura para o diabetes após seis anos de pesquisa



Pesquisadores acreditam ter encontrado a célula real que leva à causa da diabetes insulino-dependente

Pesquisadores acreditam ter encontrado a célula real que leva à causa da diabetes insulino-dependente.
A cura para a diabetes tipo 1 pode estar mais perto do que nunca.
Cientistas britânicos acreditam estarem perto de descobrir uma cura para a doença.
Uma equipe de pesquisadores, liderados pela professora Lucy Walker, está há seis anos investigando a causa da condição, chamada de diabetes tipo 1.
Agora eles descobriram uma célula real que desencadeia o processo que leva o pâncreas de um paciente a tornar-se incapaz de produzir insulina por conta própria.
Eles descobriram que uma célula que desencadeia uma série de acontecimentos que leva à destruição das células produtoras de insulina no pâncreas.
A equipe, que trabalha para o Instituto de Transplantes e Imunologia, agora querem aprofundar suas pesquisas para explorar por que a “célula T” torna-se ativada em algumas pessoas e não outras.
Professora Walker anunciou seu trabalho como uma descoberta médica.
Ela disse: “Isso significa que estamos um passo mais perto de desenvolver uma cura eficaz para a diabetes tipo 1″.
Cerca de 400.000 britânicos – incluindo 29 mil crianças – atualmente sofrem de diabetes tipo 1.
A insulina é um hormônio essencial do corpo que controla os níveis de glicose no sangue. Ele permite que o corpo utilize a glicose como energia.
Uma vez que os pâncreas dos diabéticos tipo 1 são incapazes de produzir sua própria insulina, eles têm que injetar a substância em seus corpos.
Esta é a única maneira a qual eles podem controlar seus níveis de glicose no sangue.
A menos que sua condição se mantenha devidamente equilibrada, os indivíduos podem entrar em um coma do qual eles precisam ser reanimados por uma bebida açucarada.
Atualmente, não há cura além de se fazer um transplante de pâncreas.

Artigo em Tiabeth.com

11 de novembro de 2014

Fármaco para hipertensão pode curar diabetes tipo 1

A cura para a diabetes tipo 1 pode estar num fármaco utilizado amplamente para tratar a hipertensão arterial. Um novo estudo acaba de provar que o medicamento, o verapamil, é capaz de reverter totalmente a doença em modelos animais e o primeiro ensaio clínico com humanos arranca já em 2015.
 
Os investigadores da Universidade do Alabama em Birmingham (UAB), nos EUA, conquistaram, recentemente, uma bolsa de mais de dois milhões de dólares para a condução deste ensaio com vista a apurar se o fármaco tem o mesmo efeito nos pacientes, o que poderia significar a erradicação deste tipo de diabetes.
 
De acordo com um comunicado da instituição universitária norte-americana, os cientistas vão estudar uma abordagem diferente de todas as que hoje sãpo utilizadas no combate à doença, focando-se na promoção de células especializadas do pâncreas - as células beta - responsáveis pela produção da insulina de que o organismo necessita para controlar os níveis de glicose no sangue.
 
Ao longo de vários anos, a equipa da Universidade do Alabama provou que os elevados níveis de açúcar no sangue fazem com que o corpo produza em excesso uma proteína denominada TXNIP, que cresce no interior das células beta como resposta à diabetes, conduzindo à sua morte e sabotando os esforços do organismo no sentido de gerar insulina.
 
"Já demonstrámos, anteriormente, que o verapamil consegue prevenir a diabetes e até revertê-la em modelos animais, bem como reduzir os níveis da proteína TXNIP em amostras de células beta humanas, o que sugere que poderá haver benefícios em pacientes reais", explica Anath Shalev, cientista que será um dos coordenadores do ensaio clínico.
 
Segundo Shalev, "ao reduzir a TXNIP, mesmo no contexto de um quadro grave de diabetes, há efeitos benéficos, atacando-se aquela que é a principal causa da doença: a perda de células-beta". 
 
"A nossa abordagem tenta combater esta perda promovendo, para isso, a produção de células-beta e de insulina pelo próprio paciente, um tipo de tratamento que, neste momento, ainda não existe", congratula-se o investigador.

Ensaio clínico com humanos arranca no início de 2015
 
O ensaio clínico vai contar com a participação de 52 pessoas com idades entre os 19 e os 45 anos que tenham sido diagnosticadas com diabetes tipo 1 nos três meses anteriores ao seu início. Aleatoriamente, e durante um ano, todos vão receber doses de verapamil ou de um placebo, mantendo, ao longo desse período, as injeções de insulina.
 
Além disso, vão também dispor de um sistema contínuo de monitorização de glicose que lhes vai permitir medir os níveis de açúcar no sangue durante 24 horas por dia, sete dias por semana.
 
"Atualmente, podemos prescrever insulina e outros tipos de medicação para reduzir os níveis de glicose, mas não temos forma de parar a destruição das células beta, pelo que a doença continua a progredir", realça Fernando Ovalle, cientista e diretor do centro para a diabetes da UAB que vai também participar nos testes.
 
"Se o verapamil funcionar em humanos, estaremos perante um desenvolvimento verdadeiramente revolucionário no que toca a esta doença que, todos os anos, afeta um maior número de pessoas", acrescenta.
 
Uma vez que o modo de ação deste fármaco é muito diferente daqueles a que os especialistas recorrem hoje em dia, esta investigação abre caminho a um novo campo de estudos no âmbito da descoberta de soluções contra a diabetes.
 
"Queremos encontrar novos medicamentos - diferentes dos atuais - que consigam parar a epidemia mundial que é a diabetes e melhorar a vida das pessoas afetadas pela doença", afirma Shalev. "Finalmente, temos razões para acreditar que estamos no caminho certo", conclui.
 
Artigo em: Boas Notícias

1 de novembro de 2014

Transplante de células saudáveis é realizado com sucesso

Células do pâncreas protegidas por “cápsula” são transplantadas pela primeira vez em um humano. Esperança é de tratamento definitivo para o diabetes tipo 1.

viacyte vc01 diabetes
Michael Scott, vice-presidente da ViaCyte, segura um exemplar da cápsula que contém células pancreáticas.

.
Um marco na história da luta contra o diabetes pode ter sido conquistado hoje, 30 de outubro. A Universidade da Califórnia, nos EUA, anunciou o primeiro transplante em humano da cápsula VC-01, contendo células pancreáticas saudáveis e funcionais. A esperança é que estas células transplantadas possam trabalhar como se fossem células naturais do paciente, controlando a glicemia sem a necessidade de qualquer medicamento.
Diabeticool publicou no dia 28 de agosto uma matéria que explica em detalhes o que é a cápsula e como ela funciona. 

O dispositivo é esperado com ansiedade pela comunidade diabética, já tendo sido apelidado de “cura do diabetes tipo 1”.
 
COMO FUNCIONA?

Uma das características fundamentais do diabetes tipo 1 é a falta de produção de insulina pelo corpo. Isto acontece porque as células responsáveis por produzir o hormônio (as células beta) são destruídas pelo próprio sistema de defesa da pessoa. Assim, o diabético passa a depender de injeções constantes de insulina a fim de manter os níveis de açúcar do sangue em valores adequados.
O VC-01 promete resolver estes problemas. Células do pâncreas saudáveis (isto é, produtoras de insulina e de demais hormônios necessários ao corpo), derivadas de células-tronco, são inseridas em uma pequena “cápsula”, do tamanho de um band-aid. A cápsula protege as novas células contra o ataque do sistema imune, mas permite a passagem de nutrientes e oxigênio, para que sobrevivam.
Assim, as células transplantadas são capazes de liberar insulina na corrente sangüínea na quantidade exata, sem sofrer danos durante o processo.
Se tudo der certo, a glicemia poderá ser controlada a partir de dentro do próprio corpo.

E DÁ CERTO? QUANDO CHEGA?
Testes prévios em animais mostraram resultados positivos no controle da glicemia, incluindo diminuição no número de episódios de hipoglicemias. Em agosto, conforme o Diabeticool noticiou, o governo norte-americano aprovou o teste do dispositivo em humanos.
O primeiro transplante foi feito agora, e novos são planejados para os próximos meses. Os voluntários selecionados seguirão em avaliação médica durante os próximos dois anos. Neste tempo, a viabilidade e efetividade do novo método como tratamento do diabetes (em especial do tipo 1) serão testadas. Enquanto isso, milhões de pessoas no mundo inteiro aguardarão ansiosas pelos resultados (fique ligado aqui no site para saber todas as novidades sobre o transplante!).
“Tratar o primeiro paciente com nosso produto de substituição de células pancreáticas é um passo importante na jornada rumo à transformação do jeito como os pacientes com diabetes tipo 1 lidam com a doença”, disse o dr. Paul Laikind, presidente da empresa ViaCyte, desenvolvedora das cápsulas.

Artigo em:Diabeticool

31 de outubro de 2014

First Ever Person with Type 1 Diabetes Receives Experimental Encapsulated Human Stem Cell-Derived Beta Cell Replacement Therapy

 
New York, NY, October 29, 2014 — JDRF, the leading research and advocacy organization funding type 1 diabetes (T1D) research, announced today that JDRF-funded partner, ViaCyte, Inc., a leading regenerative medicine company, has for the first time ever implanted a person with type 1 diabetes (T1D) with an experimental encapsulated cell therapy product candidate, called VC-01TM, which is being developed for the treatment of T1D. This individual, and others to follow, is participating in a trial to evaluate the safety and efficacy of the VC-01 product candidate, a potential replacement source of insulin-producing cells.

“JDRF is excited about the historic research advance of this encapsulated cell replacement therapy for type 1 diabetes,” said Derek Rapp, JDRF president and CEO. “Encapsulated cell therapies have the potential to fundamentally transform the lives of people with type 1 diabetes by restoring a person’s independence from insulin injections and reducing concerns of the complications that arise from living with the disease.  We are enthusiastic about the progress of research in this field, and we look forward to the full enrollment in the trial and to results from this study which could move us one step closer to a new and effective treatment for type 1 diabetes. This day would not have been possible without the basic stem cell research and the insights learned to protect insulin-producing cells from the autoimmune attack that JDRF has been funding for years.”

The study of ViaCyte’s experimental therapy, VC-01, is initially being conducted at the University of California at San Diego (UCSD). The experimental product encapsulates immature human islets derived from a stem cell source in an immune-protective device called the Encaptra® drug delivery system. At first, a small group of people in the study will be followed for several months to ensure the safety of the therapy. After the initial evaluation of this first group of participants at the UCSD site, it is expected that additional sites will be activated to enroll more people in early 2015.
The primary goal of this first study is to evaluate the safety of the VC-01 product candidate in people who have had T1D for at least 3 years; not to make them insulin independent. However, the study is also designed to evaluate the effectiveness of the VC-01 product candidate in replacing the lost insulin-production function that is central to T1D, by measuring C-peptide levels as a marker of insulin production. This study will provide researchers with critical information about the functioning of the encapsulation device at the implantation site and about the maturation and survival of the implanted cells.

Dr. Paul Laikind, President and CEO of ViaCyte, said, “Treating the first patient with our stem cell-derived islet replacement product candidate is an exciting next step in our quest to transform the way patients with type 1 diabetes are impacted by the disease.  Moving from a promising idea to a new medicine is a long and challenging journey and we are grateful to JDRF, and all its supporters, for the tremendous and continued support they have provided. At ViaCyte we have been working over a decade to reach this milestone, and JDRF has been there every step of the way, providing critical funding, excellent advice, and advocating on our behalf.”

People in the study will go about their daily lives with the implanted product for up to two years. They will be closely monitored by clinicians during this time. The encapsulated cell therapy here involves putting cells with the potential to mature and produce insulin in a protective barrier and implanting them in the body using a minimally invasive procedure. Once matured these encapsulated immature human islets might sense a person’s glucose levels and produce insulin while the barrier shields them from the body’s T1D autoimmune attack as well as foreign graft rejection. If they perform as they have in animal studies, the cells will continuously assess the amount of glucose in the blood and release the appropriate amount of insulin. Importantly, encapsulated cell replacement therapies have the potential to overcome the major obstacles that have limited the use of human islet transplantation in people with T1D: limited donated islets and the need for lifelong administration of immunosuppressive drugs to prevent destruction of the newly introduced islets. Stem cell-derived islet sources may represent an unlimited supply of replacement insulin-producing cells and the protective devices eliminate the need for immunosuppressive drugs.

About JDRF
JDRF is the leading global organization focused on type 1 diabetes (T1D) research. JDRF’s goal is to progressively remove the impact of T1D from people’s lives until we achieve a world without T1D. JDRF collaborates with a wide spectrum of partners and is the only organization with the scientific resources, regulatory influence and a working plan to bring life-changing therapies from the lab to the community. As the largest charitable supporter of T1D research, JDRF is currently sponsoring $568 million in charitable research in 17 countries. For more information, please visit www.jdrf.org  

24 de outubro de 2014

Técnica inovadora poderá permitir a administração de insulina em cápsulas

 
Investigadores do Instituto de Tecnologia de Massachusets, nos Estados Unidos, desenvolveram uma cápsula (de cerca de 2 cm de comprimento por 1 cm de diâmetro) que contêm um reservatório para colocação do medicamento e várias micro-agulhas.
Para testar a eficácia desta nova cápsula os cientistas colocaram insulina na reservatório e foi administrada a porcos. Verificou-se que as micro-agulhas administraram insulina ao nível das paredes do estômago, intestino delgado e cólon, com decréscimo do nível de açúcar do sangue nestes animais. Como não existem receptores de dor no estômago e intestino não existe dor à medida que as pequenas micro-agulhas vão injectando o medicamento. A cápsula foi fabricada com uma camada protectora externa de modo a que não existam picadadas aquando da sua ingestão pela boca, sendo esta camada degradada pelas enzimas do estômago (expondo apenas a partir desde local as  micro-agulhas).
Fonte: www.medicalnewstoday.com

Artigo em: Portal da Diabetes


Técnica inovadora poderá permitir a administração de insulina em cápsulas

Exposição a vírus durante a gravidez poderá predispor ao aparecimento de diabetes tipo 1 nas crianças




A incidência de diabetes tipo 1 em crianças e adolescentes têm aumentado anualmente em todo o mundo, continuando sem se conhecer a causa deste tipo de diabetes. Investigadores de Israel são da opinião que a exposição materna a vírus durante a gravidez poderá proporcionar o desenvolvimento de diabetes tipo 1 nas crianças, bem como outras doenças auto-imunes. 

Se tais resultados forem confirmados em investigações futuras poder-se-á recomendar a vacinação antes do início da gravidez como forma de prevenir aparecimento de diabetes tipo 1  e outras doenças auto-imunes.



Exposição a vírus durante a gravidez poderá predispor ao aparecimento de diabetes tipo 1 nas crianças
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...