3 de agosto de 2012

Investigação:

Pâncreas artificial

 

Uma das maiores notícias do ano a nível da investigação foi o avanço registado no desenvolvimento do pâncreas artificial. Este está a ser desenvolvido no sentido de conseguir fechar o circuito nos casos das pessoas que utilizam um monitor contínuo de glucose (um CGM) em conjunto com uma bomba de insulina. A intenção é que este dispositivo consiga ajudar estes dois dispositivos a comunicarem um com o outro e ajustarem automaticamente a insulina. Actualmente, a pessoa é alertada quando tem flutuações de açúcar no sangue mas tem de ajustar os seus níveis de insulina manualmente. Embora não seja uma cura para a diabetes tipo 1, a importância deste dispositivo no controlo da glucose no sangue ajudaria a reduzir o risco de complicações a longo-prazo, bem como o risco de hipoglicemias.

Investigação em saúde ocular

 

Os olhos são um dos órgãos mais vulneráveis numa pessoa com diabetes, pelo que este é um campo activo de investigação, especialmente a nível da complicação conhecida por retinopatia diabética. A Diabetes UK tem financiado uma série de projectos de investigação, incluindo um estudo sobre os efeitos da cirurgia das cataratas em pessoas com diabetes, e dois projectos de investigação sobre dois tipos diferentes de proteínas que podem ser a chave para a descoberta de novos tratamentos da retinopatia.

Vacinas para a diabetes tipo 1

 

Os investigadores em todo o mundo estão cada vez mais perto de descobrir uma vacina contra a diabetes tipo 1. Uma vacina de nanopartículas foi testada com sucesso em ratos por investigadores na Universidade de Calgary, no Canadá. Espera-se que esta vacina se revele igualmente útil para o desenvolvimento de tratamentos de outras doenças auto-imunes, incluindo a EM e o lúpus. Entretanto, os investigadores da Universidade King’s College London e Bristol estão a conduzir ensaios humanos contínuos para desenvolver e melhorar uma vacina da diabetes tipo 1 que utilize proinsulina para impedir que os glóbulos brancos ataquem as células produtoras de insulina do organismo.

Testes através de amostras de lágrima

 

Os testes de glicose podem brevemente passar a ser indolores. Um novo sensor desenvolvido para pessoas com diabetes tipo 2 utiliza uma amostra de lágrima para medir os níveis de glucose no sangue. Uma vez que substitui a picada no dedo, pode encorajar as pessoas a fazer os testes com mais frequência durante o dia, ajudando-as dessa forma a terem um controlo melhor da diabetes.

Com as descobertas inovadoras que se estão a fazer todos os dias, quem sabe se no próximo ano alguma delas poderá mudar a sua vida?

Fonte: ONETOUCH


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